quarta-feira, 16 de abril de 2008

Uma nova "New Change".


O bacana de ver em bandas novas é justamente o "gás", as novas idéias e acima de tudo o trabalho que na maioria das vezes está em plena ebulição. Em conversas com os produtores locais pode-se constatar que uma das coisa que mais precisamos na cena de rock Alternativo é justamente novos trabalhos, além é claro da solidificação das bandas já existentes.

Na entrevista a seguir ,a banda estreante New Change fala sobre suas músicas, influências e perspectivas para sua tão recente empreitada.


A New Change está estreando na cena de Rock independente de Rondônia, e indo muito bem diga-se de passagem. O Projeto nasceu da extinta Brok3n, e os moços preferiram mudar de rumos, ao invés de continuarem seguindo a cartilha do Hardcore deram uma ênfase maior ao, sempre bom, Rock and Roll ás novas músicas. A história dos amigos que curtem música e resolvem montar uma banda se repete na New Change, por outro lado, a banda pretende inovar “acho que uma das nossas formas de tentar se destacar, é tentando criar um som novo e tal, cada um com sua influência, tentando produzir um som singular” teoriza Felipe Carlos, baterista.

As Músicas

As músicas recém lançadas, podem ser conferidas no purevolume e foram todas compostas por Marcelo (Guitarra e voz). As canções contêm temas subjetivos, sobre uma delas , Carícia, Marcelo conta que “esta fazia parte de um EP conceitual e contava a história de um garoto que perde a mãe e sente dificuldade de se adaptar e no final morre. Era a faixa em que o CD começava a subir do clima ‘ruim pro cima mais pra cima’ , uma reflexão sobre a dificuldadedfazer o certo, mas se agente parar e se esforçar, podemos sentir o nosso potencial e alcançar nossos objetivos”.

Sobre “A verdade”, “eu não tentei pensar muito nela. Fui fazendo conforme as coisas vinham na minha cabeça. Lembro que na hora,passava por minha cabeça o aquecimento global (-Pôr-do-sol quente e seco), violência / morte / Guerra - o mundo lavando as almas com fogo - E me posicionei em meio a isso: Eu ainda estarei aqui!. Gosto bastante do refrão que fiz pra ela com uma intenção bem "up". De não perder tempo, mesmo com todas essas coisas porque no final, o que importa (a verdade) é tudo aquilo que agente sente, e não o que “fazem agente ser ou até tentamos ser" filosofa o guitarrista.

A banda fez sua 1º apresentação em público na festa “Fantasiando a História”, que teve o apoio do Projeto Beradeiros a cobertura pode ser conferida aqui mesmo.

New Change é :

Ramom – Baixo
Felipe - Bateria
Valter - Guitarra
Marcelo - Guitarra e voz.

14 comentários:

Anônimo disse...

Novo sangue é importante. Sangue é importante. A importância está no sangue. E nessa vida tudo é sangue.
Realmente a cena precisa de novas bandas...sinceramente eu estou cansado de todos os versos, guturais, e figurinhas repetidas do universo portovelhense.
Li um post do Marcos e fiquei um pouco intrigado - comentava algo a respeito das bandas "enfiarem goela baixo o seu som, sem saber se aquilo era bom", algo próximo disso. Pois eu defendo o enfiar goela baixo...ou você acha que a mãe sente dores na hora do parto porque acha tudo aquilo lindo, majestoso, milagroso, e, até glorioso?
Devemos trabalhar para que novas bandas surjam! Devemos respeitar os ciclos de desenvolvimento de cada uma! Devemos deixar a garotada aprender fazendo - assim como defende Mestre mestrinho Paulo Freire.

Então, que paremos, pensemos, e nos engajemos em roubar o fogo sagrado de Zeus...mesmo que para isso, tenhamos que sofrer com o fígado exposto, tendo todos os dias alguns urubus a comê-lo.

Estou curioso para conhecer o trabalho da New Change, assim como da Korum - banda do amigo Nildo: grande sujeito e amigo do curso de História.

Uma boa oportunidade para isso creio que vai ser a UNDERROCK IV, que será realizada em breve aí em Porto Velho, e a UNDERROCK ACRE, que acontecerá até Outubro e trará duas bandas que serão escolhidas na UNDERROCK IV.

Abraços a beradeirada!

O Fundo do Mundo disse...

banda nova é sempre bom, mas enfiar goela abaixo é realmente um crime.

uma mãe dá a luz, sim, dói muito, mas ela ama aquele filho desde o momento em que ele começa a dar uns chutinhos na barriga.

Agora, chega um cara, na sua cara abre sua boca, te amarra e coloca um monte de merda de cavalo (ou qualquer outra) dentro dela, não tem nada a ver com um parto, sinto muito eu acho assim.
no mínimo o que fica é um sentimento de injustiça ou de inconformismo, merda é realmente ruim.

Ou seja, se não presarmos pela mínima qualidade do som, da música, da execução das mesmas e da nossa pretensa "criatividade", não estaremos fazendo nada mais nada menos que papel de palhaço.

E já tive minha dose disso...

Sim! vamos aprender fazendo, mas ver um idiota tocando uma porcaria de música inaudível e não falar pelo menos que ele é médio, ou, não deixar que ele veja o quão ruim, ou bom, ele é ou pode ser é negar o preço de uma avaliação, a noção do erro. E sem este não há aprendizado.


A banda new change tem um bom começo, tocam bem e tem material gravado, ótimo.

A Korum, se não me falha a memória, já foi muito criticada pela sua sonoridade e mesmo tendo feito uma apresentação impecável no mini festival de 2006 não entrou pro Beradeiros...Porque?

Tambem estou cansado dos mesmos "rock stars" da capital. Mas parece que tudo nesse estado segue a ética Cassoliana...

vilhenarock disse...

Duas considerações:
1. O parto: O ato de fertilização pode ser agradável ou não. A gravidez pode ser tranqüila ou de risco. O parto pode ser natural ou cesária, mas as dores estarão presentes. "Faz parte do processo". E o amor ao filho pode ser incondicional ou é mais uma criança abandonada no mundo.
Contextualizem.

2. A merda: É ruim, mas ainda bem que existe o livre arbítrio. A não ser a FM e a TV (onde vc pode desligar e/ou trocar de estação/canal), nao vejo meios de empurrar goela abaixo. Como foi citado, não se deve negar o direito de avaliação a ninguém, até porque isso faz parte do processo. Então, na minha opinião, não tem como alguém te "amarrar, abrir a boca e te empurrar merda goela abaixo", pelo menos no que se trata de rock independente.

Anônimo disse...

Ainda bem que eu fui compreendido...principalmente quando vejo a repercussão dos comentários que são feitos á outros comentários. Pelo visto, a matéria passou desapercebida...acabei por despertar um ser obstetra de muitos colegas.

Então pondero:

1 - Quando falo em enfiar goela baixo, falo em deixar a expresão solta...deixar que as pessoas se arrisquem...sabe? semelhante como Corollagio que tendo a oportunidade de ver as pinturas de Rafael afirmou: "eu também sou um pintor". Pergunto aos caros colegas: quantos cursos Corollagio frequentou? (não estou afirmando que o músico não deva se profissionalizar); Afinal, todas as obras contruídas a partir de então por Corollagio eram belas? E então, quais são os padrões para definir o que é o belo, o audível, o bom e a música boa? Isto pode ser paltado num comentário malicioso, pessoal e infame do Luiz à minha pessoa? (Admiro o Luiz, mas ao mesmo tempo me pergunto o que faz com que os poucos diálogos que tivemos fiquem na esfera do angu e da querela pessoal?)

2 - Como mesmo afirmei no meu comentário, é preciso que se respeite o desenvolvimento que segue cada banda. Vou mais longe, está faltando respeito nas palavras e nas entrelinhas - isso pode ser um problema de egos, Mas dou uma dica: trabalhem! Projetem e executem!, se não obtiverem reconhecimento, no mínimo, obterão respeito - e isso faço questão de cobrar, respeito. Até porquê, a banda Rádio ao Vivo como um todo sempre trabalhou, até favorecendo alguns vermes que pensam colaborar de alguma forma com a construção de uma cena. Ou, aliás, colaboram sim! Principalmente mostrando como não se deve ser, como não se deve proceder e como não se deve agir em relação aos companheiros de um dito "Movimento Cultural".

3 - Minha vida no Acre, neste último ano, me ensinou o valor sinérgico da humildade mecânica. Vocês sabem o que é isso? É quando reconhecemos que somos parte de um todo, que todos colaboram para um fim e principalmente reconhecemos com quem aprendemos, quem colaborou com nossa trajetória; e quando observamos a trajetória, passamos a obsertvar a diferença na forma de expressão do ser humano - talvez isso faça com que você entenda algumas coisas das merdas, idéias e dos sons audíveis da Rádio ao Vivo, Luiz -, a partir daí, nos perguntamos qual o sentido do belo, quais os padrões que norteiam e balizam o belo, será que o belo é a única expressão "perfeita" de nossas almas?

3 - Respeito sua opinião Luiz, te respeito também...lembro que você emprestava seu cubo para que pudessemos ensaiar no começo da banda Neófitos. Lembro também que várias vezes abrimos caminhos para que sua banda se apresentasse. Lembro também de integrantes da sua banda ligarem para casa de integrantes da Rádio ao Vivo para perguntar a respeito de fornecedores, equipamentos de som, como faz isso e como faz aquilo. Lembro de você ter marcado, desonestamente, uma festa no Pagode Piscina, divulgando-á, quando na verdade nós da Rádio ao Vivo, já haviamos assinado até contrato para realização da Festa naquele mesmo dia. Nunca nos queixamos, ou nos recusamos a auxiliar, ou dar um toque quando as bandas vinham e consultavam-nos dizendo que queriam realizar uma festa (o Marcos Mitos também sabe do que estou falando) - ficavamos felizes em saber que a idéia estava sendo introjetado nos amigos, pois como tu sabes, desde que nos entendemos por banda, sempre tratamos de concientizar que as bandas deveriam abrir suas próprias portas, por isso realizamos: A Festa Rádio ao Vivo, a Rock pra Matar o Tédio, as UNDERROCK'S - que já vai para quarta edição e já está articulada para realizar uma versão acreana ainda este ano; além da contribuição inegável a todas edições do Festival Beradeiro. Contra trabalho não há boato, nem pecuinha, nem armação, só inveja.

4 - Pouca gente sabe as coisas que acontecem por trás dos panos. Se você não mostra qual é a sua, não se dê ao trabalho de querer sacanear as pessoas que já definiram suas metas, seus caminhos e seus objetivos.

5 - Considero-te um cara inteligente Luiz, contudo tu ainda não entrastes no universo da conciliação Prática e Teoria. Isso é normal quando ainda estamos na Universidade - principalmente no Curso de História. Quando saímos, escolhemos "morrer" e virar um zumbir preocupado apenas em ter "dinheiro pra comprar sem se vender" - parafraseando o Aborto Elétrico; ou, você assume a batalha, e analisa a relação Teoria e Prática e passa a inter-ferir de alguma forma na tua territorialidade, no teu espaço, no teu uni-verso.

Sacou brother?

Obs: posso perceber que tu andas sondando os meus passos e os meus comentários em outros blogs, não é Luiz?

E você o que acha da Cassolândia?

Marcos Felipe disse...

Deixar a expressão solta é essencial, tanto de quem produz quanto de que opina, ou de quem faz os dois. Espero não ter ferido o sentimento da banda com meus comentários, porque alias estava falando das músicas e de caracteristicas que eles mesmo aviam imposto a banda, não resumi a banda àquelas músicas. Falar de música não é desrepeitar ninguém. Não gosto de Axé, detesto alias, mas não matarei ninguém por causa disso. A Banda Kilowatts por exemplo, é uma banda nova, tocou no grito rock de pvh, e depois em uma festa na escadaria da unir, eu e o elton demos nossas críticas a banda nesta festa. Não somos unanimidade, deve ter alguem que gostou, nós não.
Acho pouco provável que as bandas melhorem se não dermos nossas opiniões. Falei simplesmente de Ritmo, criatividade e execução. São carácteristicas básicas para uma banda, existem infinitas formas de fazer isso, só expresei minha opinião, coisa que ninguém iria fazer se não tivesse dado opiniões tão duras.

O Fundo do Mundo disse...

Sua pretensão é realmente enorme isaac, não dou a mínima para você, nem pra sua banda, não fico olhando seus posts, nem te perseguindo, tenho coisa muito melhor para fazer.
aliás, você é sim um grande orador, muito erudito, sabe fazer eventos culturais e isso e aquilo outro, é um ótimo pesquisador.
Mas isso não faz de você um artista.

Sim, muito prático de sua parte falar de coisas pessoais, ocultando muitos fatos, sim, ponto pra você, enquanto me acusa de puxar minhas opniões para um lado pessoal. Cara, nem te conheço direito, ah sim, muito obrigado por ser uma alma caridosa e dar os telefones e contatos que poderiam ser conseguidos por diversos outros meios e também por dizer que sou inteligente, fez uma diferença na minha vida....

...mas não estou aqui para ser demagogo e usar de uma filosofiazinha performática que consegue entrar na mente somente daqueles que não conseguem entrar nas entrelinhas. Se vôcê for dizer algo, diga, não fique dando voltas.

Sim, deixar a expressão solta, ótimo, perfeito. Mas o que vale mesmo é a avaliação, quero dizer, do que vale uma banda sem público? Como umas que existem aqui que se mantém apenas sob um discurso pedante e apresentações vazias, sem ao menos apresentar músicas gravadass ou mesmo mudar o repertório. Muitas vezes o nosso´público é consisitido por nossas namoradas, alguns amigos e dois ou trÊs drogados de plantão. Aconteceu comigo, isso foi o que me deixou realmente mal.

Hum...

Quanto ao comentário "tive minha dose disso" não estava falando da sua banda não, estava falando da minha, esta sim com um total descomprometimento com a produção musical nova, com o grupo e de uma pretensão tão grande que me fez fazer o fiz.Abandoná-la. tenho minha parcela de culpa, mas chega uma hora em que você tem de ter o "si mancol" de ver e perceber e entender que eu não sou um músico, nem médio, nem ruim, apenas não sou músico.

não sou de uma eloquencia tão disparatada, mas tem uma coisa que quero analisar. O conceito de belo e blá blá blá. VELHO, se liguem, música é música, ou você assume sua qualidade de "agente num grupo" ou fica tocando pras moscas.
O conceito de belo é relativo, mas o feio também tem sua qualidade, ou estou enganado. Minha crítica foi acreca da pretensa arte meramente abortada, sem o mínimo de cuidado ou preocupação, o que não a deixa nem ser feia, nem nada.

Quanto ao " cara te amarrar e ...", existe sim um jeito disso acontecer, botem suas cabeças para funcionar e vejam, acontece, quase toda a hora. A arte deve ficar solta, longe de qualquer discurso. Sob o risco de se tornar signo amorfo.

Simples assim, vocês complicam tudo, eu não tenho nenhuma richa com o isaac, nem quero ter. Aliás, ele é uma ótima parceria para realização de projetos.

A cena está mudando, estão todos se envolvendo, mesmo aqueles que não conseguiam antes. ótimo haver discussões e novas bandas. Mas, sendo de novo chato e repetitivo, amadurecimento e qualidade, isso deve ser buscado, lógico que dentro da estética de cada um. Acho que todos concordamos com isso.

agora só falta cumprir, e tocar, e gravar, e divulgar, e resenhar...

Anônimo disse...

Marcos, concordo em gênero e número com você...geralmente, meus posts consideram as várias possibilidades a respeito da mesma coisa. O problema que identifico, como outrora já havia comentado é que, infelizmente, não se conseguirá proceder uma crítica decente, sem de desvencilhar de questões pessoais, como havia advertido o Luiz... li alguns dos escritos dele...gostei muito, mas devo admitir que grande parte dos comentários são construídos a partir de ranços e de questões bem pessoais.

Sou defensor da crítica, inteligente, coesa, que possa dar a dica para a banda criticada melhorá - quem tiver dúvidas disso leia "É FREUD OU É FRAUDE", artigo que publiquei ano passado no blog do Vilhen Rock, algumas semanas passadas da Festa do Casarão.
Sou contra pecuinhas pessoais, você não sabe como me dói elogiar o trabalho de bandas que existem algumas figurinhas das quais não me apetecem...mas rapidamente, procuro pensar no seguinte: posso não gostar de tal cara, mas o trabalho da banda é de um grupo, cheio de valores e até amigos, o trabalho é lindo, coeso, cheio de informação, aí amigo...pode ter certeza elogiarei e defenderei o trabalho daquela banda, isso só se conquista com maturidade, candura, pensamentos "up", sabe?


Infelizmente, o debate só rola quando há polêmica, em alguns momentos até desrespeito...quanto a isso, espero, tão simplesmente que aprendamos a nos respeitar...até porque o sentido final disso tudo é a livre expressão dos sentidos, que educa, que ensina, e faz o homem caminhar para a unidimensionalidade.

Abraços a todos!

Anônimo disse...

Pow Luiz...baixa a guarda, cara o mundo infelizmente não vive só de pesquisas e de oratória não...estamos falando de arte. Sua crítica está certa, realmente a Rádio ao Vivo não conseguiu mudar seu repertório, principalmente devido ter vindo morar em Rio Branco, concordo também que voc~e diga que o repertório está morto e que nem um material decente de apresentação temos, o que, pode ter certeza está sendo preparado.

Se meus comentários em relação sua pessoa não importam...paciência.

Passei a entender os motivos que fizeram com que você saísse da Made in Marte, mas cara...te admiro, infelizmente eu vivo disso, essas apresentações toscas me fazem respirar, essa é a minha religião, a minha companhia, ás vezes até a minha puta!

Não se preocupe com estas filigranas, com todo esse cientificismo barato, como você mesmo disse...isso tudo não me faz um artista...mas pode ter certeza a luta forja o artista, caminho para isso...deixa as palavras se perderem no vazio, deixa de tentar domesticar estes monstros mortos e porra...vamos tomar uma cachaça, montar um projeto e conversarmos sobre arte - as suas e as minhas.

Made in Marte disse...

teve sua dose... ? (como aqui é quase casa podemos lavar roupa suja, certo?!)

“estava falando da minha, esta sim com um total descomprometimento com a produção musical nova, com o grupo e de uma pretensão tão grande que me fez fazer o fiz.Abandoná-la. tenho minha parcela de culpa, mas chega uma hora em que você tem de ter o "si mancol" de ver e perceber e entender que eu não sou um músico, nem médio, nem ruim, apenas não sou músico”

Sei lá caras, acho essa coisa de banda tão simples, porém, ao mesmo tempo, tão complexa.. comecei a tocar simplesmente por que gostava e tinha amigos pra fazer o infernal barulho semanal junto comigo. e isso era encarado apenas como uma diversão, o que de fato era muito divertido, porem muito criativo.. sendo a melhor fase de criação da made in marte que ainda era a ogiva.

Porem, quando se constrói alguma coisa que nós e alguns acham interessante, temos pretensões de tocar e ser uma “banda” e com publico, mulheres, fama, dinheiro, tocar no programa do Jô, enfim..toda essas besteiras. e lidar com isso não é fácil (ainda mais agora que todo mundo é crítico) e não foi fácil, principalmente a partir do momento que houve de fato um publico.. talvez a amostra de sucesso subiu a cabeça (ops) de alguns. a “banda” cuspiu em produtor por causa de cortesia, teve shows pagos mal tocados e com briga de membros bêbados no palco, teve nego exigindo água no microfone criticando a organização de evento ..a partir daí, desse ego-inchado, que houve uma estagnação de criação que nos assola (a made in marte) até o presente momento.. com tentativas, ainda com o Luiz, enfames de gravação de alguns plágios feios e mal tocados, uma mínima intenção de um bom relacionamento entre banda.. nem ensaios como eram antes.. sendo esse descaso que trousse tal decadência.. mas as coisas não acontecem do nada..

ouvi uma vez dizeres, mais ou menos assim: que ouvimos coisas vazias pra completar vazios.. pode caber no escrever também..

mas enfim, eu, talvez por motivos óbvios, entendi um pouco dessas coisas de banda.. acho que o tocar não é pelo ser músico ou pelo publico e essas coisas, é simplesmente por tocar, se divertir.. tendo as próprias músicas como algo que represente alguma coisa ao menos pra nós (banda) mesmos. sendo a criatividade a fusão do todo.. e enfim ser uma banda pra nós mesmos e sendo isso, a quem for, o belo, arte, coco, porcaria e essas coisas que cada um diz o que quer.. sendo essa a estrutura fundamental da banda.. o que significa mais que uma boa relação entre banda, mas um entrosamento.

com publico e o contexto da cena, é claro, que uma postura tem que ser criada, pois se fosse apenas foda-se o publico e critica, seria melhor tocar só na garagem, mas isso é secundário. talvez seja essa a estética da made in marte agora, não ter preocupação de tocar pras moscas.

Diogo Quirino

O Fundo do Mundo disse...

caralho velho, o diogo arrasou aí ó, chegou e disse "concordo em gênero e grau".
tudo certo,que burrice minha não perceber isso, mas de uma coisa eu tenho certeza, não sou carpinteiro, grafiteiro, caminhoneiro nem "músico". é verdade, eu sou mesmo um idiota.


Engraçado é que eu sou "inteligente" que faz crítica "burra", eu sou mesmo um pateta.

Cara adorei a parte da banda de garagem, ô tempo bom o da ogiva hein, nosso público eram uns ratos e duas ou três namoradinhas e amigos, não mudou nada, mas foi a época em que "eu era feliz e não sabia". Quase choro aqui, sério mesmo, isso fez parte da minha vida, era bom de verdade, mas pedeu o sentido nos últimos tempo. Acho que foi meu ego mesmo. Fazer o que? Agora é tentar fazer o que eu quero fazer sozinho.

MAs, todavia, entretanto, porém amar música não é o bastante. Sei que fiz um monte de merda na M in M, mas atirem a primeira pedra..., eu não quero parecer culto nem nada, só to tentando dar um 'up' numa cena que parece muito estagnada. mas alquem se sentiu ofendido lá no primeiro post, e olhem, esquecemos o verdadeiro tópico da matéria, a banda new change, que legais nós somos hein!

Não tenho nada contra os caras da marlton do Acre e não gosto da banda deles, acho que chega já né.

vamos discutir música, apenas isso, feels good.

Quando eu era pequeno minha vó me colocava de castigo de cara para a parede por uma hora...

Anônimo disse...

caralho velho...isso é rock n' roll, a crítica do Diogo foi humilde, mas genial.

O Luiz lembrou de alguma coisa que fazia sentido em tocar para "as namoradinhas e para umas moscas".

Quanto ao " o cara que se sentiu ofendido no primeiro post" - me senti não bobinho...comigo é assim: eu jogo a isca, jogo a semente, quem vai dizer se aquilo vai vir a ser vida é o grupo. Lavar roupa também é preciso.

No final, perceberemos que o bom rock n' roll é feito com dignidade, humildade e, principalmente, superação.

Que sejamos felizes amigos.

Vai ver que de alguma mente fértil, surja uma música que possa resumir tudo isso, e algo que possamos dizer que temos em comum - somos todos idiotas, pernósticos e chatos.

Viva a idéia do "UP".


Essa é a brincadeira:

(Só pra encher o saco do Luiz)

Luiz, você precisou montar uma banda pra descobrir que não era músico?...não cai nessa não véi, vai que rola alguma dúvida quanto tua sexualidade...vai tentar ser gay pra ver se é a tua praia é?

O Fundo do Mundo disse...

já passei por essa experiência.

Anônimo disse...

ha ha ha...sem comentários!

Felipe Carlos disse...

Agradeço a todos que de certa forma comentaram com palavras do qual pudessemos aproveitar.

espero que possamos tocar bem no Underrock e atender às expectativas, pois como o Isaac disse está curioso para ver a gente tocando.

Todas as comparações não serviram só pra discussão interna ai d vcs, mas para oq deveria realmente ter sido comentado, q somos nós ( a New Change).

Um abraço a todos e viva o rock'nroll