quinta-feira, 24 de abril de 2008

Renato Reis Fará Ensaio Fotográfico com Bandas Rondonienses

Renato Reis, um dos melhores fotográfos do Circuito Fora do Eixo, estará presente no Festival Casarão. E a contribuição de Renato será bem grande: além de fazer a cobertura do Festival o fotógrafo participará da Oficina "Comunicação: Implantação e Prática" e dará aos participantes noções de como fazer fotografias.

Ensaio fotográfico com bandas rondonienses

Outra atividade de Renato - e certamente a de maior interesse aos Beradeiros - são os ensaios que fará com as bandas. Para participar é preciso preencher os seguintes requisitos:

  1. A banda deverá escolher um local apropriado para as fotos e um tema.
  2. Mandar um email para mailto:festivalcasarao.comunicacao@gmail.com.br , contendo as informações solicitadas acima junto com um email e telefone pra contato, fixo e celular.

A produção do Festival se encarregará de entrar em contato com as bandas e repassar os horários para as fotos. Os trabalhos do Renato Reis podem ser conferidos no http://www.flickr.com/photos/renatus.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Uma nova "New Change".


O bacana de ver em bandas novas é justamente o "gás", as novas idéias e acima de tudo o trabalho que na maioria das vezes está em plena ebulição. Em conversas com os produtores locais pode-se constatar que uma das coisa que mais precisamos na cena de rock Alternativo é justamente novos trabalhos, além é claro da solidificação das bandas já existentes.

Na entrevista a seguir ,a banda estreante New Change fala sobre suas músicas, influências e perspectivas para sua tão recente empreitada.


A New Change está estreando na cena de Rock independente de Rondônia, e indo muito bem diga-se de passagem. O Projeto nasceu da extinta Brok3n, e os moços preferiram mudar de rumos, ao invés de continuarem seguindo a cartilha do Hardcore deram uma ênfase maior ao, sempre bom, Rock and Roll ás novas músicas. A história dos amigos que curtem música e resolvem montar uma banda se repete na New Change, por outro lado, a banda pretende inovar “acho que uma das nossas formas de tentar se destacar, é tentando criar um som novo e tal, cada um com sua influência, tentando produzir um som singular” teoriza Felipe Carlos, baterista.

As Músicas

As músicas recém lançadas, podem ser conferidas no purevolume e foram todas compostas por Marcelo (Guitarra e voz). As canções contêm temas subjetivos, sobre uma delas , Carícia, Marcelo conta que “esta fazia parte de um EP conceitual e contava a história de um garoto que perde a mãe e sente dificuldade de se adaptar e no final morre. Era a faixa em que o CD começava a subir do clima ‘ruim pro cima mais pra cima’ , uma reflexão sobre a dificuldadedfazer o certo, mas se agente parar e se esforçar, podemos sentir o nosso potencial e alcançar nossos objetivos”.

Sobre “A verdade”, “eu não tentei pensar muito nela. Fui fazendo conforme as coisas vinham na minha cabeça. Lembro que na hora,passava por minha cabeça o aquecimento global (-Pôr-do-sol quente e seco), violência / morte / Guerra - o mundo lavando as almas com fogo - E me posicionei em meio a isso: Eu ainda estarei aqui!. Gosto bastante do refrão que fiz pra ela com uma intenção bem "up". De não perder tempo, mesmo com todas essas coisas porque no final, o que importa (a verdade) é tudo aquilo que agente sente, e não o que “fazem agente ser ou até tentamos ser" filosofa o guitarrista.

A banda fez sua 1º apresentação em público na festa “Fantasiando a História”, que teve o apoio do Projeto Beradeiros a cobertura pode ser conferida aqui mesmo.

New Change é :

Ramom – Baixo
Felipe - Bateria
Valter - Guitarra
Marcelo - Guitarra e voz.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Coveiros na Virada Cultural

Coveiros, que em seus sonhos mais delirantes acreditavam estar na Noruega!
Falta pouco para Virada Cultural em Sampa e a Coveiros estará lá representando Rondônia. A banda tem inclusive promovido uma campanha no Orkut (dá uma sacada lá!) para arrecadar fundos para essa empreitada. Na entrevista a seguir, feita por Rebeca Barca, Giovanni (vocal) fala sobre a cena rondoniense o inicio da banda e , é claro, a virada cultural.

A banda Coveiros, formada há oito anos, tem um início de história muito parecido com bandas que hoje são referência musical, eles tocaram em garagens, festivais de escolas, galpões, festas em casas de amigos, praças e na famosa e nostálgica Oficina do Rock (que era realmente uma oficina de carros). “Tinha um evento que a Zázá, esposa do Hélio (guitarrista) fazia na escola Rio Branco, chamado Aula da saudade, era uma confraternização dos alunos do 3° anos. Lá você podia cantar, dançar, falar, enfim qualquer coisa pra enriquecer o evento, na época, não conhecíamos o Hélio e nem tínhamos banda, muito pelo contrário, nem pensávamos nisso, certo dia a Zázá nos convidou para tocar no evento, logo em seguida decidimos quem seria o vocalista, baixista e baterista faltava o guitarrista, foi ai que fomos apresentados ao Hélio e começamos a ensaiar” comenta Giovanni Marini, vocal da banda.
O nome Coveiros pode até soar estranho logo de início, mas para uma banda que toca Hardcore e que tem influências de Dead Kennedys, Ratos de Porão, D. R. I., Psycho Possessor, Extreme Noise Terror, Napalm Death, Epäjärjestys, Hatebreed e bandas de metal como Slayer, Sepultura, Brujeria e Pantera, fica fácil de entender, “certo dia falei de brincadeira o nome Coveiros por influência do Sepultura, nunca pensamos em algo melhor, na verdade já tentamos varias vezes dar sentido a esse nome, mas simplesmente não tem sentido (Risos) , então ficou Coveiros mesmo, agora talvez por termos um estilo característico o nome possa remeter a alguma coisa, como violência, barulho qualquer coisa. Antigamente as bandas surgiam pra fazer cover, salvo algumas exceções como a Merda Seca, DHC, Orbe, quando surgimos queríamos tocar cover, mas também criar músicas próprias, e assim foi nossa saga junto com a Merda Seca, compondo e tocando, sendo vaiado um dia e aplaudido no outro, mas não desistíamos da idéia de criar musica e definir um estilo, isso acabou acontecendo e foi bem gradual” diz Giovanni.

O Rock Independente em Porto Velho

Na capital de Rondônia e no interior do estado como Ji-paraná e Vilhena existem muitas pessoas envolvidas no universo rock independente, além dessa quantidade de trabalhadores, existe uma busca constante pela qualidade, com o objetivo de estar sempre buscando uma melhoria dos trabalhos. Pode-se dizer tranquilamente que a cena amadureceu, quando se fala em organização e também preconceitos, antes havia muitas brigas e picuinhas entre os músicos em detrimento de seu estilo predileto, o que enfraquecia o rock dos beradeiros, segundo o Giovanni: “a galera cansou dessas brigas e percebeu que a união e a organização poderiam trazer bons frutos tanto pra cena local/regional como para a própria banda, foi a partir desse marco existencial que começamos de fato a produzir eventos com responsabilidade e qualidade, as bandas procuraram gravar cds/eps, começaram a buscar shows fora de Porto Velho, enfim houve de fato um amadurecimento”.
“Hoje vejo uma cena doente, infelizmente quando vou aos shows, vejo as mesmas bandas tocando as mesmas músicas, não sei ao certo o que está havendo, mas parece que paramos, as bandas mais antigas (mais de quatro anos) continuam tocando, a última leva de bandas novas com qualidade em Porto Velho foi em 2006, hoje olho pra cena e dá vontade de chorar, mas existe uma luz no fim do túnel, que são os grandes festivais em Rondônia, acho que isso pode dar novamente um gás na molecada pra voltar a produzir e surgirem novas bandas com qualidade, e principalmente comprometimento”.
Infelizmente o estado não investe em cultura e tem sido apontado durante muitos anos por pesquisas como um dos estados que menos investiu nesta área. Exemplo clássico para tal constatação foi a resposta de um agente público ligado à cultura de Porto Velho ao ser taxativo em afirmar que “Rock não é cultura”.
Para Giovanni a principal dificuldade encontrada pelo Projeto Beradeiros, o qual entre outras ações também realiza o Festival Beradeiros, é justamente a parte financeira, pois o Estado e as empresas locais simplesmente não entendem que as atividades do projeto assim como o Festival são formas de auto-afirmação cultural. Essa falta de sensibilidade por parte da iniciativa pública e privada faz com que surja cada vez mais dificuldade em captar recursos, por outro lado isso serve como aprendizado, pois surgem novas formas e alternativas de se buscar a captação de recurso.
O exemplo mais contundente disto é o (festival) Casarão 2008. O grande filão é buscar recursos a nível federal, “mas para isso precisamos colocar alguns pingos nos ‘is’ ainda, mas sou confiante, acredito que 2008 e 2009 serão os melhores anos de nossa cena, vai ser um carimbo de qualidade nos eventos e nas bandas que participarem dos festivais”, avalia o vocalista da banda Coveiros.

VIRADA CULTURAL

A banda irá participar da Virada Cultural, evento que será realizado nos dias 26 e 27 de abril e promove ações culturais por toda a grande São Paulo. Uma dessas ações justamente é coordenada pela Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN) e pelo Circuito Fora do Eixo. Haverá um palco onde irão se apresentar as principais bandas independentes do país, cujo nome será “Palco ABRAFIN”.
Serão aproximadamente 24 horas de apresentações ininterruptas e a Coveiros irá subir no palco às 8:10 da manhã do dia 27/04. “Esperamos que tenha algum maluco por lá, pra prestigiar, mas pelo que fiquei sabendo ninguém vai embora até acabar”.
Ainda sobre a Virada Cultural a banda diz estar super empolgada com a oportunidade de se apresentar em São Paulo, “existe a possibilidade de algumas portas serem abertas para nossa banda no sudeste do país, ali nosso estilo tem mais força, por esse motivo estamos produzindo músicas novas e ensaiando muito, chegar a São Paulo sem muita conversa e descer a mão pra impressionar”. O Circuito Fora do Eixo organizador da idéia é basicamente um caminho de comunicação entre produtores e bandas.

CD COVEIROS

Lançado em dezembro do ano passado no Madeira Festival com inicialmente 100 cópias o primeiro CD com 14 faixas da banda é auto-intitulado, “COVEIROS”.
Mas esta não é a primeira gravação da banda que já gravou três Eps de forma independente. “O primeiro EP se chama ‘Gays querem justiça’ idéia do Del e é uma fita cassete com seis faixas gravadas toscamente. O segundo se chama ‘Massacre nunca mais’ este mais bem produzida e contém 15 faixas, que deu certa visibilidade a banda em Porto Velho e o 3º EP não tem nome. Todos foram distribuídos gratuitamente em Cd’s e pela internet”.
A distribuição e a aceitação dos EP’s foram os principais responsáveis pelos convites e viagens para fora do estado. Embora os três trabalhos anteriores não agradem a própria banda pela questão da qualidade da gravação o CD atual agradou aos “coveiros”, por ser bem gravado e também comprovar o amadurecimento da banda.
O Cd tem recebido críticas que segundo a banda são muito positivas, o que tem dado motivação para ir mais longe buscar novos rumos e mostrar seu trabalho. “Todo mundo que tem banda sonha em ser reconhecido, receber elogios e tal... vontade de crescer nós temos, um dia as coisas podem clarear mais para o Hardcore aqui no estado, por enquanto vamos por tocando onde chamarem e de graça”, finaliza Giovanni.
Entre os eventos que já participaram estão os festivais “Revoltados no balde”, Guerrilha Rock e Varadouro em Rio Branco/AC); Madeira Festival e Beradeiros em Porto Velho; Rock in Jipa (Ji-Paraná/RO); e o Festival Calango em 2006 (Cuiabá-MT).

Contato:
www.fotolog.net/coveirospvh
coveiroshc@hotmail.com
giovannibsm@gmail.com
lathebiosa@gmail.com

Coveiros é Hardcore e ódio:

Giovanni - vocal
Iuri - baixo
Hélio - guitarra
Del - bateria

Ouça: Tramavirtual e Palcomp3.
Veja as letras no Blog da Coveiros
Fotos no Fotolog da banda.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Prévia do Casarão e Concuro Beradeiro de Desenho


O Projeto Beradeiros tem passado por várias reformulações, e a principal delas é a sua divisão em grupos de áreas específicas. Os grupos que já estão funcionando são a Comunicação Beradeiros e o Beradeiros Discos que além de produzir coletâneas das bandas do Projeto também realizará eventos. Brevemente traremos mais informações a respeito das reformulações e das novas ações do Projeto Beradeiros, por ora destacamos o Concurso de Desenhos de Logomarca do Beradeiros Discos.

O Concurso

Beradeiros Discos, está promovendo um concurso de desenho para o seu LOGO que deverá ser utilizado na Coletânea Beradeiros Vol.I e em demais divulgações necessárias. Os interessados em participar devem enviar o desenho até o dia 27 de Abril de 2008 para o e-mail beradeirosdiscos@gmail.com. O vencedor do concurso receberá o prêmio em dinheiro no valor de R$ 50,00(cinqüenta reais). Marcos Fonseca o coordenador da Beradeiros Discos responderá todas as dúvidas através do contato marcosmitos@hotmail.com.

Sobre a Prévia do Festival Casarão

O Festival Casarão promoverá uma festa que será a prévia do Festival e contara com a presença da manauara Tetris, a mesma que esteve na edição de 2007 do Casarão, também se apresentarão a Recato, que realmente anda bem recata em seus ensaios e promete novas músicas e supresas para o ano de 2008, a Tatudikixute de Ji-Paraná, Hey Hey Hey! e a banda de Metalcore Sanctify. O detalhe que tem causado frisson é o fato de ser uma festa fechada apenas pra os que comprarem antecipadamente os ingressos para o Festival, então garanta o seu ingresso logo e prestigie! Para mais detalhes veja a comunidade do Casarão.

terça-feira, 8 de abril de 2008

A História do "Fantasiando a História"

Na foto: "New Change" sendo abduzida!

Por: Marcos Fonseca

Noite quente e animada para uma festa em um dos locais mais bonitos de Porto Velho, o Casarão. Uma organização pequena mais eficiente composta por acadêmicos do curso de História da UNIR fez da festa um bom encontro para os amigos e diversão certa com as fantasias mais hilárias possíveis. As atrações ficaram divididas em dois locais, os DJ's próximos aos bares e as bandas em uma tenda bem na entrada. Apresentaram-se no evento as estreantes New Change e Korum, que são grandes promessas deste ano para o rock local, a já conhecida "dos meus ouvidos" Hey Hey Hey! E a banda Sambasoultim fechando a festa com muito Seu Jorge, Tim Maia e Jorge Ben Jor. A Kid Ventura que estava no Cronograma da festa não pode estar presente devido a um acidente com o guitarrista da banda Mauricio Clasta, espero que esteja bem.

Mais fotos no: Verdade Rondônia